domingo, julho 23, 2006

As luas Europa e Io


No dia 23 de Julho pelas 23:30 UT obtivemos esta imagem de Júpiter com A lua Europa à direita e a lua Io à esquerda.

quinta-feira, julho 20, 2006

Mais um bom exemplo amador


Novo 'Observatório de Ribeira Grande' no concelho de Fronteira, Alto Alentejo.
Trata-se do maior observatório amador público que entrará em funcionamento no final de 2006.
Com o grande objectivo de promover a astronomia e actividades relacionadas numa região privilegiada pela qualidade de céu nocturno.

O observatório irá incluir diverso equipamento do qual se destaca:
-
Montagem Paramount ME da Software Bisque
-
Celestron C14 OTA
- Câmaras SBIG, Espectrografo, óptica adaptativa etc..

O sítio para além de ter uma qualidade inexcedível de céu nocturno possui uma paisagem soberba.No sopé do monte passa o rio, local onde se pode tomar banho ou nadar, e que possui actividades como um 'campo' de pólo aquático.
Dispõe ainda de um restaurante que pode fornecer refeições e todo o apoio logístico aos visitantes.Não está visível nas fotografias mas existe mais abaixo do observatório piscinas públicas.

Um local ideal para uma festa de Astronomia, com todo o apoio necessário nas imediações.
A estrutura da obra foi desenhada em colaboração com o CAUP (Centro de Astrofísica da Universidade do Porto) e Câmara Municipal de Fronteira.

Os dados estão lançados, o material é de excelente qualidade, os tubos ópticos são de grande abertura, as câmaras digitais são extremamente sensíveis, o local do observatório para além de ser privilegiado pela qualidade de céu nocturno possui uma paisagem soberba, todos os condimentos estão reunidos para que o observatório de Ribeira Grande - Fronteira seja um sucesso.

Aqui nos Açores, o projecto OASA – Observatório Astronómico de Santana, continua com as portas fechadas ao público depois de ter sofrido uma péssima gestão pela sua última direcção (presidida por João Cabral), que o levou á falência. Outros dizem ser um projecto “megalómano” como se promover a divulgação da ciência (neste caso astronomia) junto a milhares de pessoas, alunos das escolas e desenvolver projectos científicos, como o fizemos anteriormente, constituísse um mal. Opções clubistícas de quem usa palas nos olhos!!

terça-feira, julho 18, 2006


Passo a reproduzir na íntegra o texto da resposta:

"Exmo. Senhor Chefe de Gabinete de
Sua Excelência o Presidente daAssembleia Legislativa da
RegiãoAutónoma dos Açores
Rua Marcelino Lima
9900 Horta

Nossa referência Data
SAI-GSRP-2006-870 2006.06.29
Proc. 1.8
ENT-GSRP-2006-1163

ASSUNTO: REQUERIMENTO Nº 152/vIII-OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE SANTANA



Encarrega-me S. Exa., o Secretário Regional da Presidência de em resposta ao requerimento nº152/VIII, subscrito pelos Senhores Deputados José Manuel Bolieiro e António Pedro Costa, do Partido Social-Democrata informar que decorrem contactos no sentido de reabrir o Observatório Astronómico de Santana (OASA) tão cedo quanto possível.

Com os melhores cumprimentos

O Chefe de Gabinete

Hermenegildo Galante"


De Saturno com amor


Esta imagem fabulosa da Cassini das duas maiores luas de Saturno, Rhea (à direita) ocultando Titan (à esquerda) dá-lhe uma estranha aparência anelar enquanto Rhea sem qualquer tipo de atmosfera, mostra o seu crescente.
Fonte: The Cassini imaging team
Image Credit: NASA/JPL/Space Science Institute

domingo, julho 16, 2006

Júpiter


No dia 13 de Julho uma boa "aberta" permitiu-nos usar a "janela" de observação (22:10 UT) que nos "mostrava" o planeta Júpiter com a sua GMV acabada de rodar. A imagem é o resultado do "stack" de 4 AVIs de 300 "frames" cada devidamente processados pelo Registax 3 e Maxim DL.
Usámos um Celestron de 8 polegadas a f/25 e uma webcam. Aqui fica...

quarta-feira, julho 12, 2006

Impacto de Asteróide a Norte de Nazaré (área de Ejecta)


Esta possível zona de impacto situa-se ao nível da Peninsula Ibérica no limite CT ou Limite Cenomaniense-Turoniense que envolve mesmo extinção biológica à escala de género e espécie e ainda anomalias geoquímicas como enrequecimento em Iridio bem como a presença de sedimentos ricos em carbono de oriem orgânica. No entanto para a Nazaré e depois de sondagens feitas pelo DSDP, IPOD e ODP, feitas em frente às costas submarinas portuguesas, não mostraram alterações ou deformações do sedimento da idade correspondente ao período Cenomaniense superior. Em consequência, hoje em dia, defende-se a hipótese mais provável de que a brecha da Nazaré poder estar relacionada com processos tectónicos locais.

Impacto Regiões a Sul e a Norte de Bragança

Região Norte de Bragança

Região Sul de Bragança



IMPACTOS DE ASTERÓIDES EM PORTUGAL


IMPACTOS EM TERRITÓRIO PORTUGUÊS

Como resultado da pesquisa feita através do Google Earth, escrutinando muito rapidamente o território português continental, encontrámos algumas estruturas morfológicas que nos fazem supor terem sido originadas alguns milhões de anos atrás, por impactos de pequenos asteróides ou meteoritos. É evidente que a orografia e a geologia destas formações se encontram muito erosionadas pela meteorização progressiva ao longo dos milénios, seja por factores humanos (repare-se no aproveitamento das encostas de possíveis crateras para propósitos agrícolas) seja por factores do clima e da actividade geológica.


Em todo o caso ficam aqui as imagens retiradas ao Google Earth, e que se reportam a duas zonas em redor da região de Bragança, uma a Sul (a maior) e outra a norte, e ainda outra mais pequena situada perto de Aveiro (a leste do Estádio Municipal). Também apresentamos aquilo que já há alguns anos foi identificado como um possível ejecta de impacto a norte da Nazaré. Foi proposto na altura que poderia estar relacionado com o monte submarino Tore , o qual, pela sua morfologia, poderia tratar-se de uma estrutura de impacto situada no Oceano Atlântico, frente à costa portuguesa (Monteiro et al, 1997).


Relativamente a outros impactos menores e mais recentes, em 1877 foi descoberto em campo aberto, a cerca de um metro de profundidade, em Moreira do Lima (margem direita do rio Lima), um meteorito com 162 quilogramas. Muito mais recente, foi a queda em Ourique de um meteorito, no dia 28 de Dezembro de 1998 e que pesava perto de 20 quilogramas, e ainda o do Sabugal, cuja queda se deu a 27 de Novembro de 1999 e do qual apenas se recolheram alguns fragmentos.